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Curiosidade

Em outros países que não falam a língua portuguesa, o nome do Violão é guitarra, em inglês diz-se Guitar, em francês Guitare, em alemão Gitarre, em italiano Chitarra e, em espanhol Guitarra.

No Brasil, quando fala a palavra guitarra, estamos nos referindo a um instrumento elétrico chamado guitarra elétrica, isto porque os portugueses que introduziram esse instrumento no Brasil possuem um instrumento que se assemelha muito ao violão e que  equivale á nossa “Viola Caipira”.

Os portugueses possuem um instrumento que possui as mesmas formas e características do Violão, sendo apenas pouco menor, denominado  de viola portuguesa, quando os portugueses viram a guitarra espanhola, que era igual a sua viola (apenas um pouco maior), colocaram o nome do instrumento no aumentativo, de viola para violão.


2ª Curiosidade



Por meados do ano de 1800, o violão já era conhecido no mundo todo e tocado por músicos notáveis como Schubert, Paganini e Weber que compuseram belíssimas páginas musicais especialmente para violão.

Atualmente, o violão é um instrumento muito apreciado, depois de ter sofrido um estigma de ser um instrumento de desocupados, torna-se um instrumento querido e apreciado por todos (brasileiros ou não) em qualquer gênero de música.

No Brasil o violão torna-se um instrumento musical mais popular entre os brasileiros que através dele compõem onde músicas belíssimas e maravilhosas  apenas utilizando a musicalidade do violão.

3ª Curiosidade

Os musicólogos, quando falam sobre a origem da guitarra (violão), citam duas hipóteses prováveis sobre a origem desse instrumento musical. Uma delas é a de que o violão tenha sido derivado do alaúde Caldeu-Assírio que os Egípcios, os Persas e os Árabes levaram junto para a Espanha; a outra hipótese é de que o violão sofreu diversas transformações e adaptações a partir de um instrumento grego denominado Kethara Grega ou Assíria (que foi precursora da Cítara ou Fidícula romana), da Rotta ou Crotta medieval inglesa e, finalmente, da Vihuela que surgiu na Espanha no Século XVI.

É bastante provável que quando os árabes chegaram à Espanha com seus Alaúdes, teriam encontrado lá a vihuela.

Quando analisamos as Cantigas de Santa Maria, do rei Alfonso X, denominado de El Sábio (1221 – 1284), rei de Castela no período de 1221 a 1284, vemos que aparecem ilustrações de dois tipos diferentes de guitarra, uma oval, com incrustações e desenhos Árabes, mas sendo tocada, por um músico Mouro, o que seria a guitarra mourisca; já outra na forma do número oito, com incrustações laterais, tocada por um músico de feições romanas, que seria a guitarra latina ou o precursor do violão.

No século XIV, Guillaume de Machault cita em suas obras a guitarra mourisca e a guitarra latina no século XVI na Espanha, a guitarra mourisca, com quatro coros de cordas, era usada para acompanhar cantos e danças populares, enquanto que a guitarra latina – a vihuela, pertencia ao músico culto da corte.

A Vihuela tinha três denominações distintas: vihuela de mano (em nada diferente do violão atual), vihuela de arco e vihuela de plectro.

A Vihuela de mano constava de cinco cordas duplas mais a primeira que era simples. Os vihuelistas além de precursores dos guitarristas do século XVII, foram também criadores de métodos e formas musicais que serviriam de base para toda a música instrumental que viria depois.

A Vihuela veio a desaparecer devido à busca de novos recursos e maior intensidade sonora. O povo, porém fiel à guitarra, continua descobrindo novos caminhos para ela, utilizando-a inicialmente para os rasgueados e acompanhamento do canto. Devido ao seu grande uso na Espanha, a guitarra passa a ser conhecida nos demais países como Guitarra Espanhola, sendo que o seu período de triunfo ocorrerá no século XVII.

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